Homem morto trabalha por uma semana
(Notícia do New York Times) Os Gerentes de uma Editora estão tentando descobrir, porque ninguém notou que um dos seus empregados estava morto, sentado à sua mesa há CINCO DIAS. George Turklebaum, 51 anos, que trabalhava como Verificador de Texto numa firma de Nova Iorque há 30 anos, sofreu um ataque cardíaco no andar onde trabalhava (open space, sem divisórias) com outros 23 funcionários.
Ele morreu tranquilamente na segunda-feira, mas ninguém notou até ao sábado seguinte pela manhã, quando um funcionário da limpeza o questionou, porque ainda estava a trabalhar no fim de semana. O seu chefe, Elliot Wachiaski, disse: ‘O George era sempre o primeiro a chegar todos os dias e o último a sair no final do expediente, ninguém achou estranho que ele estivesse na mesma posição o tempo todo e não dissesse nada. Ele estava sempre envolvido no seu trabalho e fazia-o muito sozinho.’
A autópsia revelou que ele estava morto há cinco dias, depois de um ataque cardíaco.
Chega a ser engraçado isso, né? Mas a história é falsa. Fui atrás
desse caso e realmente todos os dados indicam que seja apenas mais um
desses mitos modernos que circulam pelos emails, como o caso do cara que
acordou na banheira de gelo sem os rins. A primeira referência dessa
história surgiu em 2001, e como todas as demais, vem sofrendo pequenas
alterações ao longo do tempo. Segundo o Fact or Fiction, este caso é inventado.
Embora este estranho caso do homem que trabalhou depois de morto seja
falso, tem um outro, talvez até mais bizarro, que envolve uma
celebridade e que é pura verdade. Então, aqui vão 5 casos bem Gumps
sobre a morte:
1- O homem que (realmente) trabalhou depois de morto
Seu nome de nascimento era Lee Jun-fan. Mas ninguém conhece este nome, afinal, ele ficou famoso com o nome de BRUCE LEE!
Sim, meu amigo. Você pode não acreditar no que eu vou te contar, mas o
fato é que Bruce Lee, o ator de filmes de Kung Fu, trabalhou mesmo
depois de morto. Quando Bruce faleceu, vítima de um edema cerebral, ele
estava atuando no final de um filme chamado “O jogo da morte”, um dos
classicos de Bruce, onde ele trava um combate antológico com o astro do
basquete Kareem Abdul-Jabbar. Bruce nunca terminou este filme, mas ele
ja havia gravado diversas cenas quando imprevisivelmente, morreu.
Com o filme ainda não terminado, o estúdio reescreveu o roteiro de
modo que o personagem de Bruce Lee simula a própria morte para escapar
de mafiosos. Para incluir este detalhe no filme, o estúdio gravou cenas
no velório REAL do ator, com closes no Bruce Lee dentro do caixão e tudo
mais e colocaram no filme. Dessa forma, Bruce Lee se tornou o único
ator de cinema da história a estar num filme mesmo após sua morte, sem
truques, sem efeitos especiais. Talvez hoje, com a computação gráfica
se aproximando do ponto de excelência em que não sabemos mais
diferenciar real de digital, fosse possível refazer “O jogo da morte”
como Bruce imaginou.
2- O melhor pior advogado da história
Se já soa mórbido saber que Bruce Lee foi filmado no caixão e estas
cenas usadas num filme, imagine só como pode ser estranha a história de
um profissional que literalmente se mata para demonstrar sua hipótese.
Foi o que aconteceu com Clement L. Vallandingham. Ele era um
ex-político e também era considerado um dos melhores advogados de Ohio,
pois raramente perdia um caso, por pior que ele fosse.
Em 1871 Clement assumiu o caso de um sujeito chamado Thomas McGehan,
que era um arruaceiro local, acusado de matar um homem a tiros numa
briga de bar. O advogado, percebendo que os antecedentes de seu cliente
iriam colocá-lo numa enrascada, criou uma hipótese completamente
inverossímil, no qual alegava que a vítima havia cometido suicídio em
pleno bar, sacando sua arma de um jeito estranho e atirando contra o
peito enquanto se ajoelhava.
Na noite de 16 de junho, o advogado Vallandingham se reuniu com
outros colegas advogados num quarto de hotel, para estudar o caso de
Thomas, e elaborar a defesa do indefensável. Todos os amigos dele
consideraram como um caso perdido, mas Valladingham era tinhoso e
resolveu pegar uma arma para ilustrar aos amigos como ele pretendia
mostrar ao juri a forma esquisita que vítima teria suicidado de forma
que a culpa recaísse sobre seu cliente.
O advogado pegou uma arma em sua escrivaninha e colocou no bolso.
Depois atuou para os amigos verem. Ele sacou-a lentamente do bolso e a
engatilhou, enquanto narrava os acontecimentos. ” Foi assim que Myers
segurou a pistola…” – Ele disse. E então, apertou o gatilho.
BANG!
A pistola disparou, e todos se assustaram.
Atordoado, com os olhos arregalados de susto, Valladingham olhou para
seus amigos e disse: ” Meu Deus! Eu atirei em mim mesmo!” – E caiu. Ele
morreu doze horas depois. Posteriormente, o cliente de Valladingham foi
julgado inocente e liberado da prisão onde aguardava o julgamento.
3- Assassinado por um robô
Enquanto nos filmes de ficção científica são comuns os casos
envolvendo robôs matando humanos, a história humana só registra um único
caso até hoje de morte humana causada por um robô. O caso em questão
foi o falecimento de Robert Williams, (25) que trabalhava na Ford. Num
dia, o robô que pegava as mercadorias nos pallets deu defeito e o chefe
de Robert pediu a ele que escalasse o pallet para pegar as peças. Porém,
o robô foi subitamente reativado e acertou Robert na cabeça com um de
seus braços. O jovem morreu na hora. Quatro anos depois, o fabricante do
robô foi condenado a pagar uma indenização à família no valor de dez
milhões de dólares. Acredita-se que Robert Williams seja a única pessoa
do mundo já assassinada por um robô.
4- Diagnosticou a própria morte
Um caso bastante incomum é o do doutor Joseph Green, um cirurgião
inglês. Ele estava no leito de morte, acompanhado por seu médico de
confiança. Joseph Green então olhou para seu médico e disse:
-“Congestão”.
Em seguida, tomou o próprio pulso e disse: -“Parado!”
E aí morreu.
5- Precisou de três raios para morrer
Um oficial da cavalaria britânica que combatia no último ano da
Primeira Guerra Mundial foi derrubado de seu cavalo quando um raio vindo
do céu o atingiu. Ele acabou ficando paralizado da cintura para baixo.
O homem mudou-se anos depois para a cidade de Vancouver, Canada,
onde, seis anos depois, enquanto pescava calmamente em um rio tomou um
outro raio na cabeça, o que o deixou novamente paralizado.
O velho quase morreu com a descarga elétrica, que acabou deixando
como sequela, a paralisia de seu lado esquerdo. Dois anos de sofrimento e
fisioterapia depois, o homem já estava bem recuperado, e conseguia
andar com a ajuda de uma bengala.
Um dia ele foi dar um passeio num parque próximo a sua casa quando…
Isso mesmo, tomou outro raio na fuça, que desta vez o deixou
completamente paralisado.
O velho morreu dias depois.
Quatro anos mais tarde, um novo raio destruiu sua sepultura.
Quatro anos mais tarde, um novo raio destruiu sua sepultura.
(Fonte: Beyond Coincidence: Stories of Amazing Coincidences and the
Mystery and Mathematics That Lie Behind Them, O livro das listas e Wikipedia)
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